Nada além de ver
Retirado do livro “Meditação Vipassana” com alguns adendos:
Achei o máximo! Simplesmente resume todo o belo ensinamento de Buda para se chegar à libertação e à felicidade. Obrigado Neto! Como diria um admirável professor: “não achamos os bons livros, eles nos acham”.
Buda ao ser questionado por um homem que estava em busca do caminho da libertação e não podia esperar por longos sermões e meditações, resumiu Dhama em poucas palavras que continham todo o ensinamento:
“Quando olhar, não deve haver nada além da visão; quando escutar nada além da audição; quando cheirar, degustar, tocar, nada além de olfato, paladar e tato; no ato de reconhecimento, nada além de reconhecimento”. (Buda)
Quando ocorre um contato através das bases sensoriais da experiência não deve haver avaliação, nem percepção condicionada. Quando a percepção começa a avaliar qualquer experiência como boa ou má, passamos a ver o mundo de uma forma distorcida por causa de antigas reações cegas. Para libertar a mente de todos os condicionamentos, precisamos aprender a deixar de avaliar com base em reações passadas e sermos conscientes, sem avaliar nem reiniciar uma séria de reações internas por conseqüência de experiências passadas.
Depois de ler esse belíssimo texto tive aquele momento de parar e pensar aquela célebre frase: por que não tinha pensado nisso antes?
Não sei se a partir de então irei mudar completamente. No entanto, com a maior certeza, agora terei mais recursos naquelas situações em que inicio as tais reações cegas. Será que mudarei? Não posso dar certeza. Já sei que não posso ligar o piloto automático utilizando velhas rotas para destinos parecidos. Cada situação é única por si, e por isso, merece uma atenção e uma consciência única, sem visões distorcidas e comportamentos repetidos. Pelo menos, agora, quando não souber o que dizer, como agir, o que fazer nada farei, além de ver.
Achei o máximo! Simplesmente resume todo o belo ensinamento de Buda para se chegar à libertação e à felicidade. Obrigado Neto! Como diria um admirável professor: “não achamos os bons livros, eles nos acham”.
Buda ao ser questionado por um homem que estava em busca do caminho da libertação e não podia esperar por longos sermões e meditações, resumiu Dhama em poucas palavras que continham todo o ensinamento:
“Quando olhar, não deve haver nada além da visão; quando escutar nada além da audição; quando cheirar, degustar, tocar, nada além de olfato, paladar e tato; no ato de reconhecimento, nada além de reconhecimento”. (Buda)
Quando ocorre um contato através das bases sensoriais da experiência não deve haver avaliação, nem percepção condicionada. Quando a percepção começa a avaliar qualquer experiência como boa ou má, passamos a ver o mundo de uma forma distorcida por causa de antigas reações cegas. Para libertar a mente de todos os condicionamentos, precisamos aprender a deixar de avaliar com base em reações passadas e sermos conscientes, sem avaliar nem reiniciar uma séria de reações internas por conseqüência de experiências passadas.
Depois de ler esse belíssimo texto tive aquele momento de parar e pensar aquela célebre frase: por que não tinha pensado nisso antes?
Não sei se a partir de então irei mudar completamente. No entanto, com a maior certeza, agora terei mais recursos naquelas situações em que inicio as tais reações cegas. Será que mudarei? Não posso dar certeza. Já sei que não posso ligar o piloto automático utilizando velhas rotas para destinos parecidos. Cada situação é única por si, e por isso, merece uma atenção e uma consciência única, sem visões distorcidas e comportamentos repetidos. Pelo menos, agora, quando não souber o que dizer, como agir, o que fazer nada farei, além de ver.